quarta-feira, 28 de maio de 2008

Amores amores, negócios à parte

Eu sempre tive uma teoria de que relacionamentos amorosos são exatamente iguais a empregos.E hoje encontrei uma outra prova disso. Vamos à exposição dos meus argumentos.
Primeiro encontro X Entrevista de emprego
Nos dois casos nós ficamos lindas, colocamos a melhor roupa, muitas vezes apelamos pra maquiagem, ficamos tão cheias de si que até mudamos a postura. Além disso, falamos de nós mesmas, de nossas qualidades, e quando falamos das falhas, nunca dizemos exatamente o que há de errado. Sorrimos mais e somos mil vezes mais simpáticas.
Namoros estão para empregos fixos, como rolos estão para freelas
Quando estamos ficando com um cara, sem compromisso, nada sério, podemos nos envolver no mesmo nível com outras pessoas, ninguém fica magoado, por que ninguém pede exclusividade. Assim como no caso do trabalho como freelancer, quando nos envolvemos de leve com alguém, as vantagens a curto prazo são maiores.
No caso do namoro, é como se estivessemos com a carteira assinada, só temos tempo e vontade de ficar com uma só pessoa. Claro, existem pessoas que conseguem fazer uma horinha extra em outras... empresas, digamos assim. Fato é que você se compromete a ser exclusivo, na maioria das vezes. E existem suas vantagens também, mas a médio ou longo prazo, dependendo do tipo de contrato.
Além disso, quando você está solteira ou desempregada, está sempre em busca de algo para ocupar seu tempo. Mas por mais que procure, mais difícil parece de encontrar. As oportunidades não são exatamente aquilo que você queria, mas a gente até pensa no caso, dependendo de quanto precisamos do emprego.
Além de tudo isso, a maioria das pessoas sempre procura um emprego ou um relacionamento, seja freela seja com carteira assinada.

Ass. Carrie Bradshaw

quinta-feira, 1 de maio de 2008

"Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes,o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar.Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras.Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata.Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.Tem algum médico aí??Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que? O amor. Mas não o amor mistificado,que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho.É tudo o mesmo amor, só que entre aman.tes existe se.xo.Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades,quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento,seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue,a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade,qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, ede cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relaçãoque poderia ser eterna. Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá.Lindo, mas insustentável.O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto,tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita deum amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência.Amor, só, não basta. Não pode haver competição.Nem comparações.Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.Tem que saber levar.Amar, só, é pouco.Tem que haver inteligência.Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais,rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo,não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra.Não adianta, apenas, amar.Entre casais que se unem visando a longevidade do matrimônio tem que haverum pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.Tem que haver confiança. Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu,fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.E que amar, "solamente", não basta.Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haverdiscernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom,pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.O amor é grande mas não é dois.É preciso convocar uma turma de sentimentos para ampararesse amor que carrega o ônus da onipotência.O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.Um bom Amor aos que já têm!Um bom encontro aos que procuram!E felicidades a todos nós!"
(Autor desconhecido)
Carrie Bradshaw

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Mania de você

Eu tenho uma certa paranóia com ex-namorados. Não sei se paranóia é a palavra certa, mas o fato é que por mais que eu supere o cara, eu sempre fico sentindo falta de alguma coisa dele.
Eu posso ter certeza ABSOLUTA que não quero mais nada de nada com a pessoa, mas sempre sinto falta de uma coisa ou outra dele. E não é que dá saudadinha de vez em quando... São coisas que eu queria que o meu próximo namorado tivesse.

Cada um deixa uma marca muito forte. Pode ser que ele só tenha feito uma vez o que me marcou, mas eu sempre vou querer que o próximo faça igual. E o pior de tudo é que ele não faz, claro! E você não vai virar e dizer: "Me abraça assim, por que era como meu ex fazia"! O atual vai olhar pra sua cara e mandar um beijomeliga!

E essas características é que destróem tudo. Elas só vão se acumulando com o passar do tempo, e nunca mais você vai ter aquele abraço, aquele cafuné... A saudade só vai ser maior.
O jeito é se conformar e fingir que nem percebe as exclusividades do atual... Mas isso também é impossível.

Charlotte York

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Ahh esse mundo corporativo!


A sociedade diz que somos muito competitivas quando há outras mulheres no circuito. Mas o problema é, o que fazer quando uma fucking bitch resolve estragar todo o seu trabalho?

Nós mulheres dignas, trabalhadoras e dedicadas, seguimos todo o ritual descrito naquele manual de etiqueta corporativa. Somos éticas, assumimos compromissos e desenvolvemos as nossas responsabilidades. E quando menos esperamos, uma “companheira” de equipe rouba seus contatos “quentes” de entrevista e agenda uma com o nome dela. Acho que mereço alguma satisfação. Que veio com a seguinte declaração: “Ah, como você não utilizou esse porta-voz achei justo que eu pudesse usá-lo”.

Ahhnnnn??? Como assim, alguém pode me explicar?? Além disso, neste momento preciso de um Dry Martini e pouco gelo. Pensando bem, esqueça o glamour, traga-me Vodka, tomarei na garrafa!

Depois quero que falem que isso é só birra de mulher. Bitch!

Carrie Bradshaw

terça-feira, 22 de abril de 2008

Não vai casar, você tem amigos gays!

Em uma dessas discussões corriqueiras de final de expediente e já com o clima de happy hour, sai o seguinte comentário de um dos poucos homens héteros presentes: Carrie, infelizmente você não vai casar.

Baseando-se em estatísticas atuais, a quantidade de mulheres está aumentando. E justamente as proporções calculadas na casa dos milhões e considerando também o nível de natalidade, o que o leva a crer que eu, Carrie Bradshaw, não casarei? (neste momento pensei que algumas mulheres nascem predispostas ao casamento, e se essas tem algum tipo de peculiaridade que atraiam o sexo oposto para tal finalidade, mas segundos depois vi que isso é impossível...e mais outros segundos depois, voltei a pensar que a tal peculiaridade se relacionasse com o diâmetro do meu quadril, elevado a potência, pelo número estrias ou celulites).




Portanto, pedi que continuasse a opinião sobre mim, A Mulher que Nunca Casará! (por um momento gelei pela resposta que viria)

E a resposta veio: “Ah, você é fresca demais! Isso atrapalha.” (O que será que fundamentaria esse adjetivo? Fresca....muito subjetivo, na liquidação da Macy´s aquele tubinho fuschia, era bacana.)

“Fresca, de que tipo? Passamos cerca de 9 horas diárias trabalhando no mesmo departamento, o que faz eu descartar essa análise superficial sobre mim? Certo? Acredito que me considere uma mulher um pouco exigente.”

“Isso, exigente!! Você é muito exigente!!” (Será que solicitar que levantem a tampa antes de usarem o banheiro, e abaixa-la após usarem o vaso e o uso da descarga é um grau de exigência muito alto atualmente? Estou tensa.)

“E além disso, você anda com muitos gays! Por isso não casará.” (Sinto que os homens héteros pensam que queremos casar com os nossos amigos gays, ou no mínimo tenta-los convencer a ser héteros também, caso esse seja o objetivo, não casaremos! Eles nunca virarão hérteros).

“Desculpe cavalheiro, mas a sua teoria não me convenceu, continua infundada. Aguarde em breve o convite do meu casamento. E continue com o seu relatório, precisa termina-lo até o final do expediente. Com licença.”
Não que eu estivesse tão certa disso, mas nada que o meu grau de exigência, nível 3, fosse capaz de afastar tantos pretendentes assim. Mas antes que me esqueça, nada de toalha molhada em cima da cama e pasta-de-dente apertada na metade. Ufaaa!


Carrie Bradshaw

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Adoro homens errados...ou nem tanto...

Quem diria que um dia, eu, Carrie, faria tal declaração!

Parece estranho, mas é verdade. Durante a vida toda queria estar com o homem certo. Queria que cada novo “prospect” fosse o certo e se bobear, fiz até com que parecesse “um pouco” certo. Mas não demorava tanto para descobrir que isso era quase uma missão impossível. Nem que se passassem décadas, eu não conseguiria fazê-lo querer saber mais de mim, se importar mais, ligar sempre ou simplesmente torna-lo um ser bom de cama, e convenhamos que eu não teria tanta paciência para esperar tudo isso, meu limite são alguns encontros, e basta! As pessoas nascem com alguns dons, alguns para números, outros para poemas, e outros, bem menos, para serem bons de cama. A outra grande parte, simplesmente, fazem. Como têm os que dirigem, cozinham quando moram sozinhos, passam roupas ou lavam banheiros, uma necessidade, e, KABUMMM, criou-se um novo hábito!

Qualidades à parte, o foco agora é outro, uma linha mais tênue eu diria, e com a grande pergunta que não quer calar. Porque eu gosto tanto dos homens errados? Começamos pela época em que eu era a “boazinha-ingênua” da história e apaixonada. Levo um pé na bunda, e mesmo assim não desisto do antigo alvo. Onde já se viu, terminar por uma mensagem de celular?! As operadoras de telefonia móvel deveriam bloquear esse tipo de conteúdo nos serviços que prestam. A sociedade feminina agradeceria. Pior que isso, só se fosse por scraps...algo público, mas vamos continuar o assunto inicial, odiaria ser acusada por dar idéias e novas sugestões aos homens de como “dar um pé na bunda” de modo contemporâneo.

Enfim, lá estava eu, no acostamento da vida sentimental. Além de ser delatada por não querer relacionamentos amorosos sérios. Momento triste, me sentia péssima! E o antigo/atual alvo aparece namorando com...algo, coisa, ou sei lá, aquilo. Alguém que não sabe o que são legítimos Manolo Blahnik...owwww, no! Onde está a cultura desse país?! Desculpe, mas não seria de se surpreender que a reposta fosse... “Ah..Manolo?! Sim, claro, o percussor da pizza de Pepperoni no mundo” Owwww Shittt!!!

Continuando...além do que, eu ainda preciso comentar que as pessoas me querem por perto. Recebo recados que garantem a minha constante atualização sobre a vida do mais novo e feliz casal de Hollywood. Minha raiva era tanta, que não me controlava em não alfinetar em todas as respostas das mensagens que recebia. Na última, acredito ter sido bem malévola... afinal, fiquei um bom tempo sem notícias. Ou será que casaram e passaram os últimos seis meses em Lua de Mel nos Alpes Suíços? Hum...duvido um pouco disso, pois se de fato tivesse acontecido, eu teria visto nos noticiários sobre mais uma caravana de imigrantes ilegais extraditados.

E finalmente, a mais recente notícia é um recado escrito: “Você está sumida. Beijos!”. Não sinto vontade em responder, ou ser arrogante. Será que estou amadurecendo e isso reflete em não querer mais homens “errados”?

Só espero que isso seja um bom sinal!!
Carrie Bradshaw

domingo, 6 de janeiro de 2008

Pela terceirização masculina

De uns tempos pra cá os serviços masculinos foram tercerizados, e não precisamos mais, necessariamente, de um namorado.
Ligamos, contamos das nossas aflições, angústias, buscamos colo nos nossos amigos gays, sabemos que podemos sempre contar com palavras sinceras. já notaram que os elogios mais honestos sobre a roupa, a beleza, o cabelo, etc. vêm dos gays? Afinal, eles não estão elogiando para tentar te comer! Estão elogiando por que realmente você fica melhor com aquela blusa do que com a outra.
Eles são sensíveis e muitas vezes sabem exatamente o que dizer no momento certo, e convenhamos, os heteros não são muito bons nisso.

Então você me diz: ok, temos colo, mas... Não falta alguma coisa? Claro! O sexo! E é claro que não me esqueci dele.
Para resolver essa outra questão existem os héteros fuck buddies, fuck friends, foda amiga, pica amiga, entre outros termos pra designar a mesma coisa: Aquele cara que você liga e diz "Me coma" ou qualquer outra coisa mais ou menos gentil, dependendo da relação de vocês.
Além deles, que podem ser uma transa garantida, existem as pessoas aleatórias que conhecemos em bares e afins, mas acho os fuck buddies mais confiáveis.

Mas apesar disso, sentimos falta de um namorado. Talvez por que um namorado garante uma segurança maior nisso tudo. Ou é só por que gostamos de dizer "Esse é o meu namorado", por que quando somos um casal o mundo funciona de forma diferente. As coisas não deveriam ser assim, deveriamos nos contentar com os amigos prestativos que a vida nos oferece, ao invés de sair atrás de alguém só nosso.

Carrie Bradshaw